Albergaria-A-Velha: Autarquia destaca efeitos das medidas para “mitigação” de fogos florestais

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Bombeiros de Estarreja no incêndio florestal de Albergaria-A_Velha (7-09-20).
Comercio 780

O presidente da Câmara de Albergaria-A-Velha destacou as medidas tomadas pelo município nos anos mais recentes a “mitigação dos incêndios em território” do concelho.

António Loureiro falava durante a reunião do executivo prestando esclarecimentos após a intervenção de um munícipe no período aberto ao público que questionou a recuperação e preservação de áreas florestais percorridas recorrentemente por fogos florestais.

O edil lembrou que na “última década, tem existindo reflorestação com espécies autóctones”, que são “mais resistentes ao fogo.”

Os grandes incêndios que atingiram Albergaria-A-Velha, notou, “não tiveram início no seu território, mas nos municípios de Águeda, de Oliveira de Azeméis e de Sever do Vouga, através de percursos definidos que importa bloquear.”

António Loureiro deu conta que o município a que preside “tem em curso projetos”, bem como “outras ações para evitar que os fogos avancem para o seu território”.

O autarca exemplificou com a criação das redes primárias, a reflorestação recorrendo a espécies mais resistentes ao fogo, a plantação de medronhos nos corredores da REN ou a colocação de painéis fotovoltaicos para reduzir a carga térmica no trecho próximo ao concelho de Águeda.

A instalação de uma empresa com mais de vinte hectares no corredor com o município de Oliveira de Azeméis também poderá reduzir a propagação de chamas, assim como a plantação de vegetação que auxilia na contenção dos fogos e a execução de um estradão entre Sever do Vouga e a zona de Vila Nova de Fusos.

Outras ações “que visam a mitigação dos incêndios em território municipal” têm sido “já objeto de relatório de atividades do Gabinete de Proteção Civil e Florestal”, acrescentou António Loureiro.

O presidente esclareceu o munícipe “tratar-se de matéria de elevada complexidade, até porque os fogos são, na sua maioria, fogos rurais e não florestais, abrangendo, em mais de 50%, propriedades ao abandono, para o qual muito tem contribuído a estagnação do preço da madeira nos últimos 15 anos.”

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