A Economia Europeia pós-Covid: A tendência da “Desglobalização”

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Atividade portuária.

Por norma, as crises provocam dificuldades, mas a história mostra-nos que é nestes momentos que o ser humano revela o seu melhor em solidariedade, criatividade e capacidade de ultrapassar limites.

Por Carlos Ribas *

Este é o momento para quebrar paradigmas (sair da caixa), atuar de forma arrojada e corajosa, sabendo que riscos, falhas, angústias e desilusões fazem parte deste percurso.

Porém, esta pode ser a última oportunidade para repensar o modelo económico europeu e apostar numa política mais orientada para uma sociedade/pessoas, mais ampla e mais equitativa, mais europeia.

Empresas de cariz inovador, tais como a Bosch, centros de competência, universidades e outros, estão a colocar os seus recursos, criatividade, inovação e capacidade de desenvolvimento ao serviço da sociedade, dando desta forma o seu contributo para a descoberta de uma solução que erradique esta e outras pandemias.

Esta crise monopoliza as notícias, as nossas mentes e as nossas vidas com toda a sua carga negativa. O seu impacto económico e financeiro, cujo desfecho se mantém imprevisível, afeta a indústria, o comercio e a sociedade em geral, mas acentua-se muito mais na saúde das pessoas, com graves consequências para a envolvente familiar e emprego.seus recursos, criatividade, inovação e capacidade de desenvolvimento ao serviço da sociedade, dando desta forma o seu contributo para a descoberta de uma solução que erradique esta e outras pandemias.

Todavia, acontecimentos impactantes trazem grandes oportunidades para a sociedade e empresas.

Atualmente é possível afirmar que esta pandemia teve como “consequência positiva”: a aceleração da digitalização e da inteligência artificial, da transição para os motores elétricos, uma ampla gama de produtos amigos do ambiente, o crescimento significativo do comércio online e ainda uma maior competitividade na procura de soluções mais sustentáveis.

A Bosch, desde sempre grande defensora da preservação do meio ambiente, vai continuar a investir numa economia mais verde, combater as alterações climáticas, proteger a biodiversidade e, na sua vertente tecnológica, acelerar a transição para a energia verde através da mobilidade elétrica, células de combustível (hidrogénio) ou tecnologia híbrida.

A nossa organização é constituída pelas pessoas que nela trabalham e que, dia após dia, contribuem com a sua competência e dedicação, também por isso, a sua saúde é a nossa prioridade. Aproveito este momento para agradecer a todos os colaboradores da Bosch em Portugal pela sua resiliência e incrível profissionalismo, especialmente nestes últimos meses. Juntos temos conseguido manter a nossa organização em funcionamento e responder a todas as solicitações dos nossos clientes, seus recursos, criatividade, inovação e capacidade de desenvolvimento ao serviço da sociedade, dando desta for-ma o seu contributo para a descoberta de uma solução que erradique esta e outras pandemias.

Todavia, acontecimentos impactantes trazem grandes oportunidades para a sociedade e empresas.

Atualmente é possível afirmar que esta pandemia teve como “consequência positiva”: a aceleração da digitalização e da inteligência artificial, da transição para os motores elétricos, uma ampla gama de produtos amigos do ambiente, o crescimento significativo do comércio online e ainda uma maior competitividade na procura de soluções mais sustentáveis.

A Bosch, desde sempre grande defensora da preservação do meio ambiente, vai continuar a investir numa economia mais verde, combater as alterações climáticas, proteger a biodiversidade e, na sua vertente tecnológica, acelerar a transição para a energia verde através da mobilidade elétrica, células de combustível (hidrogénio) ou tecnologia híbrida.

As repercussões da pandemia, a par com a transformação tecnológica da indústria automóvel, estão a exercer uma enorme pressão nos negócios do Grupo Bosch em Portugal.

No segundo trimestre, a receita de vendas caiu consideravelmente, no entanto, desde junho assistimos a uma recuperação significativa que esperamos manter.Todavia, as incertezas permanecem e a pandemia está longe de terminar. As empresas têm que estar prepa-radas para eventuais contra tempo se continuar a agir de forma prudente, otimizando os recursos e controlando a despesa até ao limite aceitável. Neste momento, a Bosch em Portugal prevê terminar o ano com perdas, mas para reduzir o seu impacto implementamos medidas restritivas de contenção de custos.

No entanto, fazemos a nossa gestão, cientes que não podemos correr riscos que comprometam projetos, o garante do nosso futuro. A nossa organização é constituída pelas pessoas que nela trabalham e que, dia após dia, contribuem com a sua competência e dedicação, também por isso, a sua saúde é a nossa prioridade.

Aproveito este momento para agradecer a todos os colabora-dores da Bosch em Portugal pela sua resiliência e incrível profissionalismo, especialmente nestes últimos meses. Juntos temos conseguido manter a nossa organização em funcionamento e responder a todas as solicitações dos nossos clientes.

À globalização são atribuídos muitos benefícios, desde maior crescimento económico à redução da pobreza e até mesmo menor inflação. Como exemplo podemos referir a redução da pobreza na China, após a abertura da sua economia.

O processo de globalização ajuda a reduzir o risco de reversão do fluxo livre de fatores de produção que, de outra forma, reintroduziria a pressão sobre os preços.

Também aumenta o rendimento dos empregadores locais, uma vez que o mercado está aberto ao exterior.

A globalização da economia tem os seus prós e contras. Se, por um lado, criaram emprego, não é menos verdade que os maiores beneficiários foram aqueles que investiram nesses países normalmente designados de low-cost. Estes países criaram riqueza para terceiros, mas ao mesmo tempo desenvolveram-se em conhecimento, competências e iniciaram o seu próprio crescimento económico, tornando-se alguns deles potencias mundiais altamente tecnológicas.

A pandemia COVID-19, que ao que tudo indica surgiu na China, mostrou como este país, ao aplicar políticas eficazes de controlo e gestão das pessoas (nem sempre consensuais), conseguiu manter sob controlo cadeias de transmissão, reduzir os contágiose minimizar o impacto nas suas cadeias de abastecimento globais.Já nos países europeus a cadeia de abastecimento de componentes para a indústria continua a estar sujeita a perturbações por não sermos capazes de aplicar políticas robustas para a neutralização da pandemia.

A “desglobalização” pode não será solução para a globalização. Uma política mais equilibrada na regulamentação dos mercados a nível global, através de negociações entre todos os stakeholder envolvidos, pode ser o caminho a seguir e que esta pandemia vai acabar por nos ensinar.

* Representante da Bosch em Portugal em Portugal. Artigo publicado na edição de outubro da Revista Portugal Global acessível em http://portugalglobal.pt/PT/RevistaPortugalglobal/2020/Documents/revista-135-outubro.pdf

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