A remodelação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Ossela vai arrancar em janeiro de 2026, anunciou hoje a Câmara de Oliveira de Azeméis.
O investimento nesta operação é cerca de de 11,5 milhões de euros, sendo financiado pelo Programa Regional NORTE 2030, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), com uma taxa de cofinanciamento de 70% (8 milhões de euros).
A obra é apresentada como “uma intervenção estruturante no sistema intermunicipal de tratamento de águas residuais que serve freguesias dos concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, abrangendo um universo de cerca de 26 mil habitantes.”
Com mais de 20 anos de atividade, a ETAR “será modernizada de forma a corrigir limitações de conceção e de operação que têm condicionado o seu desempenho.”
“O projeto visa assegurar o cumprimento integral das normas legais de descarga, proteger as massas de água do rio Caima e aumentar a eficiência energética, reduzindo emissões de odores e promovendo a reutilização parcial da água tratada, num contexto de sustentabilidade e economia circular”, explica uma nota camarária.
Com a remodelação da ETAR e a beneficiação dos emissários associados, o subsistema passará a assegurar cobertura total nas áreas drenantes servidas por esta infraestrutura, garantindo o tratamento adequado de todos os efluentes recolhidos e beneficiando mais de 10 mil novos utilizadores.
De acordo com o município, o “subsistema de Ossela serve atualmente freguesias dos concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, apresentando valores de cobertura distintos”.
Assim, a freguesia de Ossela regista uma taxa de cobertura de 44,1% e uma taxa de serviço de 26,9%, enquanto em Pindelo esses valores são de 58,5% e 54,6, respetivamente. Já nas freguesias de Vale de Cambra abrangidas pelo sistema, a taxa média de cobertura situa-se entre 65% e 70%.
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