A passagem de testemunho na Câmara e Assembleia Municipal de Aveiro está agendada para o final da tarde desta sexta-feira. Armando Vieira deixa a presidência da Assembleia de Freguesia de Oliveirinha para voltar à Assembleia Municipal de Aveiro, devendo assumir a liderança da bancada. O antigo presidente de Junta pede mais apoio a freguesias não citadinas. Sobre a falta de maioria na Câmara, espera que a oposição seja responsável.
Número dois da lista da coligação PSD-CDS-PPM encabeçada por Miguel Capão Filipe, o antigo deputado na Assembleia da República, que veio a presidir à Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), deverá assumir a liderança da bancada municipal dos sociais democratas.
O regresso ao parlamento aveirense também traz “boas memórias” de mandatos passados, mas Armando Vieira foca-se rapidamente no presente e não esquece de onde vem, lembrando que persiste um “desequilíbrio” nas freguesias não citadinas, que “precisam de mais apoio”.
O deputado municipal lamenta que nunca tenha sido atendida a reivindicação que fez como presidente da ANAFRE para as Juntas serem dotadas de capacidade para poderem intervir “em pequenos núcleos de habitação social ou acessível”, um problema que, entretanto, se agudizou de forma extrema.
“Apoiante de primeira hora” de Luís Souto, Armando Vieira está à espera de “continuidade” do legado de Ribau Esteves, mas conta que o novo presidente avance com “as suas próprias ideias”, sempre “numa perspetiva de equilíbrio entre a cidade e o resto do concelho”.
Sobre a falta de maioria absoluta na Câmara, o ex-autarca de freguesia não dramatiza o que aí vem: “Foi o que os eleitores quiseram, temos de saber gerir essa dificuldade própria da democracia, cabe a Luís Souto encontrar soluções, avançar com propostas, e à oposição colaborar para o melhor resultado possível para o bem comum dos aveirenses. Somos sempre influenciados pela nossa visão política ou ideológico, mas não deixa de ser importante que a oposição tenha em conta o superior interesse dos aveirenses”, disse Armando Vieira, mostrando-se expetante quando ao posicionamento do vereador Diogo Machado, do Chega. Caso este não demonstra contenção, espera que não seja o PS a bloquear o executivo (mais declarações partilhadas abaixo).
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