
O venezuelano que assassinou a esposa, da mesma nacionalidade, de 36 anos, em Vagos, e depois enterrou o cadáver num pinhal, foi condenado, esta sexta-feira, pelo Tribunal de Aveiro, a 19 anos e quatro meses de prisão.
A pena resulta do cúmulo jurídico das penas parcelares de 19 anos pelo crime de homicídio qualificado e um ano de prisão por crime de profanação de cadáver.
O acórdão condenatório determina, também, a indignidade sucessória, impedindo vir a ser herdeiro da falecida, e o pagamento de indemnização de 130 mil euros à mãe da vítima.
O arguido, de 47 anos, assumiu no julgamento a autoria dos esfaqueamentos, alegando que agiu em legítima defesa, após ser surpreendido pela mulher de faca em punho, mas as declarações não mereceram credibilidade por parte do coletivo de juízes que deu a acusação como provada em grande medida.
Discurso direto
“Esta versão [do arguido] é manifestamente desculpabilizante e contraditória, porque assume que esta morte aconteceu, mas quis conferir um caráter meramente acidental quando o tribunal ficou convencido que agiu com o propósito intencional de tirar a vida à sua mulher” – juíza presidente na leitura do acórdão.
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