Paços de Concelho, Sever do Vouga.

“Os interesses pessoais não podem estar acima dos interesses da comunidade severense”. Pedro Amadeu Lobo, presidente da Câmara, reagiu assim ao caso sucedido na última reunião do executivo.

Uma nota do PSD local “repudia” a atitude do vereadores do CDS e PS que ausentaram-se dos trabalhos, impedindo “a aprovação de pontos fundamentais para o desenvolvimento e para o bem estar da população”.

Os social democratas falam em “comportamentos que em nada dignificam o cargo de eleito local”, dando conta de “atrasos injustificados, intervenções desrespeitosas e tentativas de lançar suspeições sobre os trabalhos”.

“Investimentos estruturantes, apoios a associações, famílias e empresas” eram algumas das “decisões essenciais” agendadas para a reunião.

Ricardo Silva, vereador do CDS, a quem o presidente da Câmara retirou a confiança e os pelouros que lhe estavam atribuídos desde o início do mandato, no âmbito de um acordo pós eleitoral, já deu a sua versão dos factos, algo “absolutamente lamentável e nunca visto no concelho”.

“Ao arrepio do Regimento e da Lei”, o presidente da Câmara, terá decidido “proibir os vereadores” da oposição de “falar na reunião de Câmara”. Uma “atitude ilegal e abusiva” que levou o vereador do CDS a se retirar da reunião, “até que a legalidade fosse reposta”, tendo sido acompanhado pelos eleitos do PS. A reunião “ficou sem quórum e as decisão agendadas tiveram de ser adiadas”. “Não há nervosismo eleitoral que justifique uma tal incapacidade em dirigir uma simples reunião de Câmara”, lamenta o CDS.

Pedro Amadeu Lobo presidente à Câmara sem maioria, concorrendo a novo mandato. O vereador Ricardo Silva é o candidato do CDS.

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