S. Jacinto: Parque de campismo escondia lixeira

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Parque de campismo de S. Jacinto, Aveiro.
Comercio 780

Depois do fecho e saída de campistas, a Câmara de Aveiro encontrou uma autêntica lixeira escondida no parque de campismo de S. Jacinto.

Revelação feita pelo presidente do executivo na Assembleia Municipal realizada esta sexta-feira, onde foi questionado sobre o andamento da construção do novo parque, entre outras necessidades locais.

Nuno Teixeira, vogal do PCP, quis saber “como está o novo parque de campismo”, questionando, igualmente, para quando a reabilitação do bairro da freguesia “onde existem casas desabitadas”.

Da bancada do CDS, Ernesto Barros, também referiu-se à freguesia de S. Jacinto, pedindo informações sobre o futuro dos terrenos dos antigos estaleiros, lamentando a perda de espólio da empresa de construção naval que deveria ter sido preservado com fins museuológicos.

Sobre o parque de campismo municipal, Ribau Esteves adiantou que a elaboração do projeto está “na fase final e tem corrido bem”. Aproveitou para “partilhar” com os deputados uma situação que o deixou “chocado” na visita de preparação feita ao local com o projetista contratado. Em causa, “uma ‘mega’ quantidade de lixo, do mais variado que a imaginação possa encontrar” que o fecho do recinto deixou a descoberto.

“Foi mau demais, por isso foi muito importante acabar com esta horrível história”, disse o edil, garantindo que, excetuando quando foi necessário selar a antiga lixeira de Ílhavo, “nunca” tinha visto “uma lixeira tão grande” como a do parque. “Gastámos uma fortuna a limpar aquele lixo e a dar-lhe destino correto. Por isso, também é uma operação de qualificação ambiental na área dos resíduos”, adiantou

O parque de campismo deverá ser lançado a concurso público a par da casa mortuária (o primeiro concurso não teve empreiteiro) e da reabiltação de fogos de habitação social, numa “estratégia” para suscitar interesse de empreiteiros que habitualmente não gostam de ir trabalhar para S. Jacinto, por ser mais caro. Investimentos que devem rondar um milhão de euros.

Quando aos antigos estaleiros, uma parte ainda está nas mãos da Segurança Social (contígua à estrada) e outra é de uma empresa que pretenderá colocar a parcela no mercado. “Há outras ideias novas agora aí em cima da cabeça de várias pessoas”, referiu Ribau Esteves sem entrar em pormenores.

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