
Ribau Esteves juntou-se ao comício de encerramento de campanha da Aliança com Aveiro, fazendo questão de “não dar o discurso de boas vindas”, que lhe teria sido pedido, por força da presença de Luís Montenegro, porque “obviamente quem está aqui sabe que é a sua terra e é bem-vindo”. Preferiu fazer “um discurso de boas idas” para a oposição. Ao PS, pediu para “levar a sua retro escavadora para onde seja mais útil”, por querer “andar para trás com o tempo e partir com tudo que fizemos”.
O edil, que ‘sai de cena’ após três mandatos, referiu-se também à “novidade que a campanha trouxe”. O PS, que há quatro anos teve uma coligação com o PAN “percebendo o erro”, tem agora “uma estratégia diferente”, está a usar “um partido adjunto, com o qual articulou o discurso, a mentira e má língua, que marcou” as intervenções socialistas e “do seu adjunto do Chega”, força partidária com quem está “coligada politicamente”, uma “verdade que é preciso repetir”, pediu, desejando-lhes “boa ida para onde já estão”.
Ribau Esteves desejou igualmente “uma boa ida para o nosso projeto, para Luís Souto, para a Aliança, para a necessidade que Aveiro tem de dar continuidade ao caminho destes 12 anos”. “Fazendo diferente ? Claro que sim, é preciso inovar, qualificar, mas dar continuidade, porque há muito que está lançado, obras em curso, projetos lançados, e não é de retro escavadora, é de atitude positiva, construtiva, que precisamos”, acrescentou.
“Que ganhes e dês continuidade ao projeto, a uma terra que deixou de ser falida, má notícia, corrupta e que hoje é exemplo de boa governação e desenvolvimento”, referiu Ribau Esteves dirigindo-se ao cabeça de lista e candidato a seu sucessor, esperando que o PSD, a nível nacional, “passe a liderar a Associação Nacional dos Municípios e a Associação Nacional de Freguesias”, com “uma vitória que o poder local também precisa”.
Discurso direto
“Temos aqui o Primeiro-Ministro, isso é um sinal para o futuro. Queremos fazer mais por Aveiro e contamos muito com o nosso Governo, na habitação, na saúde, educação, no crescimento económico e ambiente. Vamos mesmo repetir as maiorias absolutas.” – Luís Souto.
“É preciso escolher os presidentes de Câmara que estão mais qualificados, que estão mais alinhados, para poder estabelecer uma relação de parceria com a governação do País para poder levar à vida das pessoas aquilo que são as consequências das nossas decisões. É preciso que, como acontece com o Governo da República, os municípios potenciem o rendimento das pessoas e dos territórios. Como se fez em Aveiro nestes últimos anos é atrair investimento, novas oportunidades de emprego e melhores salários e simultaneamente baixar os impostos do trabalho. Para isso é preciso que hajam boas finanças. Se Aveiro tem boas razões para estar neste alinhamento estratégico para o País é precisamente porque nos últimos anos teve de fazer um esforço a dobrar para dar equilíbrio às contas e a partir daí ter condições de investir no que valoriza a vida das pessoas, foi que a Câmara liderada por Ribau Esteves e a Assembleia Municipal liderada por Luís Souto fizeram, os dois associados para recuperar a capacidade da Câmara utilizar, nomeadamente a capacidade financeira e poder refletir nas pessoas. O que se fez em Aveiro é o que estamos a fazer no País. O que aconteceu em Aveiro, já tinha acontecido no País. Se não tivessemos essa capacidade também no País, não podíamos ter mais investimento na saúde, habitação, educação ou espaço público. Aveiro é nisso também exemplar” – Luís Montenegro, presidente do PSD.
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