Quercus alerta para fogos florestais com “mão criminosa” na Serra da Freita

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Serra da Freita (Foto Quercus/Aveiro).
Comercio 780

A delegação regional de Aveiro da Quercus mostra-se “preocupada com os incêndios na Serra da Freita”.

“Apesar da proteção legal dada pela Rede Natura 2000 e dos compromissos assumidos pelo Geopark, a Serra da Freita continua sujeita a diversas ameaças e uma forte degradação”, alertam os ecologistas em comunicado.

O Núcleo Regional de Aveiro da Quercus considera “inaceitável que, nas últimas semanas, se verifiquem incêndios de origem criminosa. A fiscalização continua a ser insuficiente e a aplicação de sanções, sempre que se verificam situações de incumprimento sistemático, continua a ficar aquém do esperado.”

“Como se não bastasse”, acrescenta o comunicado, “depois dos grandes incêndios de 2016, surgiram plantações ilegais de eucalipto em plena Rede Natura 2000.”

Tal sucederá nas imediações das aldeias de Bordozedo, de Cela e de Paço de Mato, pelo que “o artigo 3.º A, do decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho não é cumprido.”

A Quercus de Aveiro apela aos seus associados e a todos os cidadãos que “ajudem a proteger a Serra da Freita”, solicitando o envio de fotografias ou vídeos das situações detetadas “indicando a localização do crime ambiental, para eventual recolha de provas e consequente denúncia”.

Vídeo disponibilizado pela Quercus

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