PS de Ílhavo: Tarifário de resíduos sólidos urbanos

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Paços de Concelho, Ílhavo.
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Sérgio Lopes, Vereador eleito pelo Partido Socialista, lamentou a irresponsabilidade de João Campolargo, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, ao insistir em manter em vigor o tarifário de resíduos sólidos urbanos de 2022, agravando assim o défice tarifário do Município.

O PS espera que a maioria UPF abandone os expedientes de conflitualidade em torno do assunto e encete o necessário diálogo com os vereadores da Oposição no sentido de se viabilizar um novo tarifário para 2023, o que nunca fez durante este processo.

O Vereador do PS apelou ao desbloqueio do impasse criado por João Campolargo, mostrando-se disponível para o diálogo em torno de uma proposta que inclua um novo tarifário que não impute todo o esforço financeiro aos munícipes, e que determine um plano de emergência para reduzir os custos do sistema de gestão de resíduos, através do aumento acentuado da separação de lixo e correspondente diminuição de resíduos indiferenciados, também com vista ao alcance das metas a que estamos obrigados, no sentido de garantir a sustentabilidade ambiental das nossas comunidades.

Sérgio Lopes confirmou, na recente reunião de Câmara, o voto contra o tarifário apresentado pela maioria UPF, que insistiu na reapresentação da mesma proposta para efeitos de mera chicana política. O PS discorda totalmente da proposta de agravamento do tarifário que aumenta em cerca de 35% as tarifas de disponibilidade diária e variável, e em cerca de 17% a tarifa de repercussão da Taxa de Gestão de Resíduos, incluídas na fatura da água.

Considera que a imputação de tão grande esforço financeiro ao consumidor é injusta, tendo em conta que os aumentos dos custos com o sistema de gestão de resíduos não podem ser assacados exclusivamente à responsabilidade individual de cada um, se se considerar o contexto de imobilismo na modernização do sistema por parte do Município de Ílhavo, no sentido de aumentar a separação de resíduos e, consequentemente, diminuir a quantidade que deposita em aterro, com custos cada vez mais elevados.

Sérgio Lopes afirmou ainda que para além de injusta, esta proposta é socialmente cega às dificuldades sociais e económicas que as famílias estão a viver, decorrentes da crise inflacionista, somando mais este violento incremento do tarifário a todos os outros que concorrem para o aumento do custo de vida.

Nesse sentido, o PS considera que esta proposta é irresponsável, porque ignora a obrigação que o Executivo Municipal tem de tratar os munícipes com justiça, de não os olhar como meros alimentadores do orçamento municipal; porque ignora a responsabilidade de prever problemas e encontrar soluções alternativas à mera cobrança de taxas e impostos municipais para, com o dinheiro de todos, tapar as circunstancialmente dificuldades estruturais.

PS de Ílhavo

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