Portos movimentam mais 550 mil toneladas / Aveiro aumenta carga fracionada em 84%

1122
Porto de Aveiro (arquivo).

Os portos do Continente movimentaram 8,25 milhões de toneladas de carga no primeiro mês do ano, mais 550 mil toneladas face ao mês homólogo de 2018, refere o mais recente relatório diivulgado pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

O mês de janeiro de 2019 fica também marcado pelo aumento da quota maioritária absoluta do Porto de Sines no segmento dos Contentores, que representa 61,5% do total.

O desempenho global dos portos reflete mercados de carga com comportamentos distintos. No lado dos positivos, encontra-se a da Carga Contentorizada, Carvão e Produtos Petrolíferos de Sines, com variações respetivas de +20,4%, +77,8% e +21%, a Carga Contentorizada em Leixões, que cresce +20,3%, a Carga Fracionada de Aveiro, que regista um acréscimo de +84,2%, e os Produtos Agrícolas de Lisboa cujo volume aumenta +21,6%. Em termos totais estas variações representam um milhão de toneladas.

O primeiro mês do ano de 2019 registou um movimento de 8,25 milhões de toneladas nos portos do Continente. Este movimento foi superior em 7,1% ao homólogo de 2018, correspondendo a cerca de +550 mil toneladas.

No segmento dos Contentores, constata-se que o sistema portuário do Continente movimentou em janeiro de 2019 o volume de 261 055 TEU, uma variação homóloga de +15,4% face a 2018.   Este comportamento é suportado no crescimento de Leixões e de Sines, com +21,5% e +21,9%, que, juntamente com Setúbal e Figueira da Foz, conseguiram anular a variação negativa de Lisboa (-13,3%).

O comportamento do fluxo de embarque, que inclui a carga de exportação, é caracterizado mais significativa e positivamente pela Carga Contentorizada em Sines e Leixões, que traduzem variações homólogas de +24,6% (+218,3 mt) e +35,7% (+75,3 mt) face a 2018, e da Carga Fracionada de Aveiro, Leixões e Setúbal que refletem aumentos homólogos de +177,4%, +45% e +33,1% (que vêm contrariar a tendência global negativa observada ultimamente para esta tipologia de carga).

Das variações negativas mais expressivas salienta-se o mercado de Petróleo Bruto em Leixões, que diminui -31,7% (correspondente a -161,5 mt), seguido do Petróleo Bruto de Sines, que diminui -13,5% (-69,8 mt), e ainda dos Produtos Petrolíferos de Lisboa e Aveiro, com quebras respetivas de -40,9% (-49,5 mt) e -37,9% (-38 mt).

Publicidade, Serviços & Donativos