“Picos de tensão” afetam recargas do ferry elétrico

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Ferry elétrico.
Comercio 780

A operacionalidade do ferry elétrico que faz ligações entre as margens da Ria de Aveiro “vai melhorar”, garantiu o presidente da Câmara de Aveiro.

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Ribau Esteves foi confrontado na última Assembleia Municipal, realizada esta sexta-feira, com um balanço apresentado pelo deputado do PS Mário Costa dando conta de inúmeras paragens forçadas do navio que entrou ao serviço em fevereiro deste ano.

“Apenas um resumo que não espelha suficientemente o martírio e perceção de abandono” que a população de São Jacinto sente, denunciou o vogal socialista que, sem querer “culpar” a presidência do município “pelas avarias e erros” não deixou de exigir “mais competência” na solução dos problemas (ouvir podcast abaixo).

Pedro Rodrigues, do PAN, além das “avarias”, também questionou a Câmara sobre a alegada “falta de espaço entre veículos” no ferry e, também, e segurança da ponte-cais, uma das quais teve de ser reparada depois de afundar.

Ribau Esteves, na resposta ao PS, relativizou as dificuldades que a operação de transporte fluvial tem enfrentado. Lembrou que se trata de “um navio novo, com tecnologia inovadora, o primeiro no mundo inteiro, excelente, que vai estar a 100% obviamente”, admitindo, contudo, que “tem questões de afinação” por ultrapassar, embora sejam “simples”.

Uma delas resulta das “oscilações de tensão no fornecimento de energia”, mas que se torna “bem complicado” para o funcionamento do ferry elétrico, especialmente na recarga do lado do forte do Barro. Existe “uma oscilação de tensão que às vezes é picada de mais e quando apanha a recarga, a defesa do navio faz ‘blackout’, atira a baixo o sistema para se defender”.

Apesar disso, o edil garante que o serviço do Salicórnia “é de qualidade e foram mais os dias” (um milhar) “que operou do que os que não pôde devido a questões técnicas”.

Com a passagem do tempo há a garantia que o número de problemas “vai baixar”, continuando a ser sujeito “a afinações”, mesmo quanto ao trabalho da tripulação, que “tem de aprender e rotinar as tarefas”. Ribau Esteves confirmou que recebeu um abaixo-assinado de utilizadores insatisfeitos com o ferry que mereceu, em parte resposta.

Discurso direto

“Se toda a gente estacionar bem os carros nas linhas, dá para abrir a porta. É evidente que não dá par abrir a porta toda. Admito que um ou outra pessoa possa ter dificuldade pelo seu volume ou quando o carro fica mais encostado à risca. Tudo está feito para que isso não aconteça. Pode sair do carro e usufruir do passeio. Não é um problema” – Ribau Esteves.

 

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