
O menor indiciado pelo homicídio da mãe, em Vagos, vai ser sujeito “a perícia sobre a personalidade.” É uma das medidas determinadas na sequência do interrogatório judicial.
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Os indícios recolhidos pela Polícia Judiciária (PJ) levam a crer que o adolescente, de 14 anos, alvejou mortalmente Susana Gravato, que era vereadora na Câmara vaguense, na residência com a arma do pai, que estaria guardada num cofre.
A “diligência” pericial, esclarece um comunicado da Procuradoria Distrital do Porto, “é obrigatória sempre que se perspetiva a aplicação, após julgamento, da medida tutelar mais grave de internamento em Centro Educativo, em regime fechado, cuja duração máxima não pode exceder 3 anos.”
Em inquérito tutelar educativo, dirigido pelo Ministério Público junto do Juízo de Família e Menores de Aveiro, na sequência de interrogatório judicial foi aplicada ao rapaz “a medida cautelar mais gravosa legalmente admissível de guarda em centro educativo em regime fechado.”
O jovem adolescente está indiciado pela prática de factos que, se praticados por pessoa maior de 16 anos, seriam suscetíveis de integrar um crime de homicídio qualificado.
É o caso mais jovem ocorrido em Portugal de homicídio consumado por um filho de que tem sido vítima um dos progenitores.
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