
“De forma a continuar a defesa dos trabalhadores científicos”, a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) anuncia “a reativação do seu núcleo na Universidade de Aveiro”.
Na retoma das atividades, a prioridade passa por “conhecer melhor a realidade dos bolseiros de investigação” na instituição aveirense.
Em comunicado, a ABIC adianta que “as dificuldades são muitas”, atendendo à “generalização da precariedade ou a banalização do excesso de trabalho atribuído – muitas vezes não relacionado com a área de investigação e não remunerado”.
Situações que “afetam gravemente todos aqueles que contribuem diariamente para o desenvolvimento da investigação e para o progresso científico, numa situação em que o actual quadro legislativo e financeiro é incapaz de dar resposta”.
No final do ano passado, “pela falta de resposta do programa FCT–Tenure, os investigadores tiveram de se candidatar à 7.ª Edição do Concurso Estímulo ao Emprego Científico Individual, financiando assim a eventual indemnização em final de contrato, conforme denunciou o Sindicato dos Professores da Região Centro na altura”, lembra a nota de imprensa.
Segundo a ABIC, “outros casos passam pela ameaça ao corte do financiamento às unidades de investigação avaliadas em ‘Muito Bom’ pela FCT, exposta numa carta aberta subscrita por 62 unidades de investigação”. Estima-se que este corte possa representar a redução em 69% do valor atribuído aos centros de investigação por cada cientista a trabalhar.
O núcleo da UA organiza a 2 de dezembro um encontro de bolseiros de investigação.
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