Grupo acusado de recetação e furtos em silêncio no tribunal

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Palácio de Justiça, Aveiro.
Comercio 780

“De momento não quero prestar declarações”. Um empresário do ramo da sucata, de Águeda, remeteu-se ao silêncio na primeira audiência do julgamento que começou , esta terça-feira, no Tribunal de Aveiro, que envolve outros sete arguidos num processo por crimes de recetação, furto e falsificação.

O homem, de 56 anos, alegado cabecilha do grupo, supostamente, aliciava outros acusados com dinheiro para executarem ou facilitarem assaltos a instalações industriais e outros locais em busca de metais não precioso, que depois eram revendidos a operadores de reciclagem.

Os restantes seis arguidos presentes no julgamento, com idades entre os 29 e os 64 anos, também entenderam usar o direito de não prestar declarações. O oitavo acusado não esteve presente.

Quatro seguranças terão estado envolvidos em furtos. Só no caso de um assalto na empresa Grohe (torneiras), em Albergaria-A-Velha, foram levadas 20 toneladas de latão (avaliado então em mais de 22 mil euros), por diversas vezes e em quantidades a rondar os 200 quilos.

O processo agrupa vários inquéritos da GNR envolvendo o grupo, que atuou nos concelhos de Aveiro, Águeda e Albergaria-A-Velha, pelo menos, entre 2013 e 2016.

Crimes imputados

  • O sucateiro responde por crimes de recetação (2), crimes de falsificação (5) e furto qualificado (1);
  • Um irmão do principal arguido está acusado de recetação (1) e falsificação (1);
  • Um terceiro arguido está acusado de um crime de recetação;
  • Quatro arguidos, antigos vigilantes, estão acusados de um crime de furto (1).

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