Futebol / CdP: Beira-Mar cedeu empate (3-3) com Machico após chegar ao 3-0

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Beira-Mar festeja golo de grande penalidade (2-0) sobre o Machico que terminou 3-3.
Comercio 780

O Beira-Mar consentiu, este domingo, um embaraçoso empate na receção ao Machico, ao sofrer três golos em oito minutos ao ‘cair do pano’ depois de ter estado a vencer por 3-0, em partida a contar para a 13ª jornada (última da primeira volta) do Campeonato de Portugal (CdP), série B.

Após o sexto empate (segundo jogo sem vencer), os aveirenses somam 16 pontos, caindo para o oitavo lugar (mais um ponto que o Camacha, a primeira equipa na zona de despromoção), enquanto os madeirenses seguem em 11º, com 12 pontos.

A outra equipa da região, o Lourosa, regressou às vitórias na receção ao Alpendurada (2-1), o primeiro jogo depois de Jorge Pinto assumir o comando técnico dos lusitanistas, dando, assim, um pulo para o sexto lugar da classificação, com 19 pontos, a par do Valadares, que é quinto.

Ficha de jogos, resultados e classificação via FPF.

Em Aveiro, a estreia de Miguel Valença à frente do Beira-Mar trouxe cinco mexidas no onze em relação ao jogo anterior (derrota em Leça por 1-0): Rafinha, Gil Dias (estreia a titular), Jota, Marcelo Santiago e Leandro Borges entraram no onze ocupando as vagas de Drula, Duarte Soares, Artur, Rafa Fonseca e Neto. Taticamente, a inclusão de Rafinha, habitual lateral direito, a médio / extremo direito foi a novidade maior.

A partida correu pelo melhor aos aveirenses até aos 84 minutos, quando o Machico reduziu para 3-1. Surpreendentemente, mas com mérito, os visitantes causaram escândalo ao chegar ao empate com mais dois golos de ‘rajada’, aos 86 e 92 minutos.

O Beira-Mar teve uma derradeira oportunidade para começar 2023 a somar três pontos, mas o cabeceamento de Leandro Vieira que poderia ter dado o 4-3 saiu ao lado, não se cumprindo a tradição da equipa aurinegra vencer no fim-de-semana em que celebra o seu padroeiro, S. Gonçalinho.

Primeira parte com vantagem escassa para tantas oportunidades locais

Ao intervalo, a vantagem da equipa da casa alcançada aos 9 minutos num cabeceamento, após canto da esquerda, de Diego Tavares (terceiro golo na prova), era demasiado escassa para tanto domínio (o jogo praticamente só tinha o sentido da baliza dos forasteiros) e uma mão cheia de boas oportunidades para marcar.

Duarte Nuno, um dos melhores em campo, defendeu com os pés um remate cruzado na área de Marcelo Santiago. A bola ainda sobrou para Vieirinha, mas o central Ricardo Fernandes foi mais rápido a desviar para canto, do qual resultaria o primeiro golo.

Marcelo Santiago ainda voltaria a alvejar a baliza, com a defesa novamente a afastar, e seria substituído, devido a lesão, aos 23 minutos, por Rafa Fonseca que, na primeira ocasião, cabeceou muito perto da baliza.

Com o passar do tempo, o relvado ficou mais pesado devido à chuva e os ‘artistas’ tiveram dificuldades acrescidas em circular a bola, com as disputas de bola a tornarem-se ‘mais físicas’.

O Beira-Mar continuaria praticamente a não ser incomodado na sua defesa e só pecava na finalização, como tem acontecido habitualmente esta época. Vieirinha, bem desmarcado por Jota, viu o guarda-redes visitante fazer mais uma boa defesa para canto. Depois seria Rui Sampaio, com um remate, a falhar por pouco ‘o alvo’.

O Machico reiniciou o jogo com três alterações de uma só vez, mas os aurinegros continuavam sem problemas de maior em atacar. Rafinha por duas vezes esteve perto do 2-0: num cabeceamento que foi desviado em cima da linha da baliza por um central e depois, num remate que quase traiu o guarda-redes ao tabelar no defesa. Seguiu-se um mau alívio defensivo que Jota aproveitou para rematar à baliza, sendo a bola desviada para canto.

Só ao dobrar do primeiro quatro de hora da segunda parte a equipa visitante ‘deu um ar da sua graça’, quando Siriki Camará, bem desmarcado por Kenny Nascimento, obrigou João Frade a sair dos postes. Vinicius, num remate de fora da área, também tentou a sua sorte.

O Beira-Mar reorganizou-se com o ‘susto’ e chegou ao desejado segundo golo de grande penalidade, aos 70 minutos. Leandro Vieira sofreu uma falta do guarda-redes na grande área depois de ganhar uma bola mal aliviada pela defesa, Rafa Fonseca ainda deu sequência ao lance e atirou por cima da trave mas o árbitro apontou para ‘castigo máximo’ que Vieirinha não desperdiçou (terceiro golo). O 3-0 aconteceu no ataque seguinte, travado em falta. Rui Sampaio (segundo golo), após passe atrasado de Kiko.

Substituições visitantes (Camará e Saldanha) valeram dois dos três golos

A equipa local viveu, depois, um autêntico pesadelo, enquanto que a reação do Machico foi, a cada golo, festejada efusivamente pelos escassos adeptos vindos da Madeira. Camará atirou reduziu para 3-1, atirando a bola para o fundo da baliza após um cruzamento da direita com a defesa da casa a ficar ‘mal na fotografia’. O segundo golo, dois minutos depois, resulta do desvio de um remate para canto, na direita. Tiago Silva, na pequena área, cabeceou para o fundo da baliza, novamente quase sem marcação.

A oportunidade seguinte seria do Beira-Mar, quando Rafa Fonseca atrasou para Neto rematar entre os defesas.

Já em período de compensação, após duas perdas de bola de aveirenses, Saldanha ‘encheu-se de coragem’ e do ‘meio da rua’ fez um golo de ‘bandeira’, levando os adeptos da casa ao desespero.

O treinador do Machico despediu-se com um importante ponto, uma vez que João Manuel Pinto irá ceder o lugar para ‘abraçar’ um projeto na Roménia.

Rever a tansmissão do jogo Beira-Mar – Machico via Machico TV aqui e aqui.

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