O treinador aurinegro mostrou-se revoltado com o penálti assinalado contra a sua equipa ‘ao cair do pano’ em Santa Maria de Lamas, que ditou a derrota por 2-1, terceiro jogo sem vencer. Os corticeiros continuam sem perder em casa para o campeonato (a última derrota foi, curiosamente, com o Beira-Mar na época passada).
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“É vergonhoso o que se passou hoje, da forma como o jogo fica resolvido. A bola bate na barriga. Não há…e o Beira-Mar tem sido muito penalizado com este tipo de decisões” afirmou Fábio Barros (Fabeta), que acabou por ver cartão vermelho depois do apito final, segundo explicou, ao confrontar o árbitro com o vídeo do polémico lance.
“A equipa apresentou-se a bom nível, com as alterações perdemos um bocadinho de força e não acrescentamos tanto como que queríamos a nível ofensivo, é o que tem acontecido nos últimos tempos, ainda assim coesos, oportunidades para um lado e para o outro (…). Nada fazia prever este desfecho. Continuamos na luta e sempre a empurrarem-nos para baixo”, comentou o treinador.
A infelicidade no derby com os corticeiros começou pelo lance do primeiro golo, quando a defesa num das raras falhas não aliviou a bola da zona de perigo. “São situações que por mais que tentemos melhorar, acontecem”, assumiu Fabeta, apontando, também, recorrente falta de eficácia nas oportunidades criadas. E depois as situações que não são controláveis. “Quando estamos a tentar dar a volta e vem mais alguém e torna as coisas ainda mais complicadas”, lamentou, insistindo no lance que ditou a derrota.
Fabeta apelou aos jogadores para que sejam “homens valentes” para retomar o caminho dos resultados positivos já no próximo jogo e acabar o ano com uma vitória na receção ao Gouveia (declarações completas abaixo).
Discurso direto
“Os lances de grande penalidade podem surgir muito mais facilmente à equipa que está atacar do que a que não se aproxima da baliza contrária. Essa é a razão porque eu também sofri dois golos na semana passada em cima dos 90 minutos, perdi o jogo com isso. Não sou capaz de dizer se é penálti, o lance é rapidíssimo, não sei se há mão, se houve uma rasteira, um agarrão, não faço ideia. Não vi.” – João Ferreira, treinador do União de Lamas (abaixo mais declarações que foram prestadas ao site do clube).
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