A família Martins Pereira cedeu ao arquivo municipal de Albergaria-A-Velha, em regime de depósito, espólio que está ligado à antiga metalurgia Alba.
Os irmãos Carlos Jorge, José Luís e Pedro Manuel de Oliveira entregaram ao cuidado da autarquia “o automóvel e motor Alba, um armário e 130 peças Alba pertencentes a António Augusto Martins Pereira”.
A cedência foi formalizada na atividade organizada, recentemente, pela Câmara de Albergaria-A-Velha para assinalar o Dia Internacional dos Museus.
Carmelinda Sequeira Dias entregou a brochura de inauguração do Parque de Recreio e Desporto das Fábricas Metalúrgicas Alba, enquanto Delfim dos Santos Bismarck uma coleção factícia iniciada em meados do século XIX por Bento Álvares Ferreira, continuada e ampliada pelos seus descendentes.
Já Luís Carlos Albuquerque Pinho entregou em depósito espécies documentais com valor arquivístico pertencentes ao historiador António Homem Correia Teles de Albuquerque Pinho. Finalmente, Paulo Rogério de Sá Pinto Marques Almeida doou espécies documentais com valor arquivístico pertencentes à Companhia de Celulose do Caima e do Grupo de Teatro Amador de Valmaior.
A sessão evocativa do Dia Internacional dos Arquivos foi aproveitada também para fazer um ponto de situação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) da parceria com o município para a criação do Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos.
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O presidente da APA, José Pimenta Machado, informou que já está disponível o repositório histórico online, sendo a primeira instituição do Ministério do Ambiente a ver aprovada a sua adesão à Rede Portuguesa de Arquivos.
“Com a nova plataforma, em open source, facilita-se o acesso a documentos e conteúdos históricos relacionados com a gestão dos recursos hídricos em Portugal, reforçando o papel da APA enquanto entidade guardiã deste legado”, explica um comunicado.
Na área da desmaterialização do arquivo municipal, o presidente da Câmara deu conta que foram migrados aproximadamente 35 mil registos dos processos de urbanismo do papel para o digital, “garantindo um atendimento mais célere aos pedidos dos munícipes e uma maior autonomia dos serviços municipais desta área”.
Quanto à acessibilidade, o portal do arquivo municipal permite já a leitura dos manuscritos das primeiras atas, incluindo invisuais ou leigos, na medida em que o texto está disponível em formato audível.
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