'Costa Nova' (cerâmica).

Arrancou o projeto Shift2DigitalGreen, uma iniciativa coletiva cofinanciada pelo COMPETE2030 nas áreas do ambiente e tecnologias que vai ser dinamizada por um consórcio onde tomam a parte quatro entidades: Instituto de Soldadura e Qualidade(ISQ), Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), Universidade de Aveiro (UA) e TecMinho.

A iniciativa a decorrer até fevereiro de 2027 “prevê um vasto conjunto de ações de qualificação, ferramentas práticas de apoio à decisão, eventos e partilha de boas práticas, promovendo o alinhamento entre as necessidades das empresas e os objetivos de sustentabilidade e transformação digital”.

As atividades previstas serão executadas “através de uma forte componente colaborativa entre os parceiros do consórcio” procurando uma “resposta concreta aos desafios estruturais da economia portuguesa, com especial atenção aos territórios e setores mais vulneráveis.”

Segundo Joaquim Pais Barbosa, coordenador do projeto e representante do ISQ, pretende-se dar “continuidade” ao trabalho iniciado no Shiff2Future, ampliando, nesta nova fase, “o enfoque” já dado “na digitalização”, agora com “uma abordagem holística de capacitação empresarial, integrando os domínios da estratégia, inovação, sustentabilidade, finanças e pessoas. “Queremos contribuir para alterar o perfil de especialização produtiva das PME, com impacto real nos seus modelos de negócio e na sua inserção em cadeias de valor de maior intensidade tecnológica”, declarou citado em nota de imprensa.

Um dos exemplos a seguir é a industrialização e modularização na construção civil, onde foi possível “descarbonizar setores intensivos em recursos, ao mesmo tempo que se aumentou a eficiência através da digitalização – incluindo o recurso as tecnologias como BIM, Inteligência Artificial, IoT e impressão 3D.

Louça utilitária e decorativa atenta às exigências de normalização 
O CTCV  dedicou o seu último ‘Open Day’ técnico ao setor da louça utilitária e decorativa sob o tema “Normalização e Mercado”, juntando especialistas e profissionais da indústria para refletir sobre “os fatores que estão a transformar um setor onde Portugal lidera a nível europeu e se posiciona entre os maiores produtores mundiais.”
A participação ativa nas comissões técnicas oferece às empresas “uma oportunidade estratégica para influenciar normas, antecipar tendências e aceder a redes de conhecimento com impacto direto na competitividade e inovação.”

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