Câmara de Ovar retoma cobrança de derrama

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Paços de Concelho de Ovar.
Comercio 780

A Câmara de Ovar fez aprovar em recente reunião de executivo o pacote fiscal para 2023, que mantém as taxas dos impostos locais atualmente em vigor.

A oposição socialista concordou apenas com o regresso da sobrança de derrama, tendo avançando com propostas para reduzir os restantes impostos, que foram ‘chumbadas’ pela maioria PSD.

Salvador Malheiro, líder da edilidade, fez notar, “no que concerne ao IMI” (0,35% para os prédios urbanos) as taxas “são as mais baixas de sempre, isto apesar da tendência de aumentos dos custos”.

Relativamente à derrama, em 2022 foi aprovada a isenção de todas as empresas, devido à pandemia. Em anos anteriores, a autarquia beneficiou as empresas que promoveram a criação de emprego. Desta vez, “tendo em conta a atual situação económica e o nível de emprego no concelho”, a proposta para o próximo ano vai no sentido de lançar a derrama de 1,5% para todas as empresas, com exceção daquelas que tenham um volume de negócios inferior a 150 mil euros, que estarão isentas.

O vereador Alcides Alves (PS) expressou a discordância da oposição quanto ao IMI, considerando que a “crise económica que se prevê para o próximo ano, a subida assinalável da taxa de inflação e da taxa de juros, justificavam um esforço por parte da Câmara” aplicando 0,33%.

A taxa em vigor em Ovar é “das mais elevadas da Região de Aveiro” com exceção do concelho de Aveiro, observou. Defendeu ainda que a participação municipal no IRS deveria ser de 0%. Medidas destas “seriam um apoio importante para as famílias”, sublinho eleito socialista.

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