Breno Dias Silva, à esquerda, lidera investidores que vão assumir gestão da Sociedade Desportiva do SC Beira-Mar.

“Do nosso lado está tudo a andar”. Breno Silva garantiu, esta manhã, em declarações a NotíciasdeAveiro.pt, que estará em condições, “dentro de alguns dias”, de corresponder plenamente aos pressupostos colocados pelo SC Beira-Mar para integrar como sócio maioritário a sociedade desportiva aprovada pelo clube, nomeadamente a garantia bancária internacional.

Este processo estará dependente da transferência de fluxos financeiros do Brasil, que, além das formalidades inerentes ao sistema bancário brasileiro, terá sofrido também “alguma pressão” devido ao aumento de tarifas aplicado pelo Governo brasileiro, estando a ser analisadas “soluções” para reunir as condições exigidas na proposta aprovada em Assembleia Geral para formalizar a criação da empresa que irá assumir o futebol sénior.

Sem querer antecipar-se a outros esclarecimentos do clube, o “parceiro – investidor” escolhido pela direção de Nuno Quintaneiro limta-se a referir por agora, que, pela sua parte, “o projeto não está em causa”, reafirmando um empenho de “longo prazo”, envolvendo outros parceiros já anunciados, e que vem sendo trabalhado há vários meses, incluindo com financiamentos à atividade corrente do futebol principal. “Estamos a trabalhar em conjunto com a direção para em tempo determinado entre as partes cumprir o aprovado”, concluiu Breno Silva.

Compromissos financeiros do investidor (10 milhões de euros)

  • Liquidação ao clube do montante do seu passivo, até ao limite de 1,5 milhões de euros (entrega de 500.000 euros na criação da sociedade, 1 milhão de euros em plano a estabelecer que não poderá exceder 10 anos, em prestações anuais de 100 mil euros);
  • Investimentos destinados à promoção da equipa principal de futebol a escalões superiores nos primeiros 5 anos, que não poderão ser inferiores, nesse período, a 5 milhões de euros;
  • Investimentos destinados à construção das infraestruturas essenciais para o desenvolvimento desportivo do projeto do clube e da sociedade (Centro de Alto-Rendimento) que não podem ser inferiores a 3,5 milhões de euros.

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