Aveiro: Taxistas insatisfeitos com falta de lugares na cidade

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Praça de táxis provisória na Avenida Lourenço Peixinho (Aveiro).
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“Fazem-nos promessas, não cumprem e agora andamos aqui aos trambolhões”. Os taxistas das praças da cidade de Aveiro estão desagradados com a falta de resposta às reivindicações apresentadas junto da Câmara local, tendo seguido, no início desta semana, mais um pedido de audiência com presidente para tratar de “assuntos pendentes”.

Segundo Albano Figueiredo, delegado local da Federação Portuguesa do Táxi, “está em causa as zonas de estacionamento dos táxis na Avenida Dr. Lourenço Peixinho e na estação da CP”.

“Tínhamos uma praça com 14 lugares junto ao monumento do ‘Soldado Desconhecido’. Com as obras, a Câmara reduziu para cinco lugares em frente ao edifício 15 e agora estamos mais uns metros atrás, na mesma sem lugares para o resto dos táxis”, explicou o dirigente associativo.

A reaqualificação da Avenida, pelo que dizem os taxistas, irá deixar cinco lugares para uma praça de táxis, número que não satisfaz as empresas e profissionais.

“Disseram-nos que a praça ficaria entre o edifício 15 e onde estamos agora, juntamente com uma paragem de autocarros. Nunca vimos plantas disso nas reuniões”, garante Albano Figueiredo.

Já na estação da CP, a intervenção para criar uma via ciclável e pedonal deslocalizou os táxis para a praceta junto à escadaria, local indicado pela Câmara para funcionar como nova praça, mas “também não cabem ali os 14 carros, só oito ou nove, ainda para mais tivemos de ceder espaço para passar o camião da recolha de lixo”.

Seria bem visto ter lugares de táxis reservados a nascente da estação, onde está em fase de conclusão um novo parque de estacionamento. “Prometeram isso, mas passou um ano e não vemos nada”, lamentou Albano, admitindo que a zona “podia servir os carros que não cabem na praceta”.

Já a possibilidade, já abordada, de ocupar lugares junto às paragens da estação não é bem vista “por falta de segurança”.

Os taxistas pretendem clarificar junto da Câmara a praça a criar junto ao centro comercial das Glicínias, que não estará prevista no projeto de ampliação em curso.

Pedem, por último, que sejam recolocados os telefones fixos que “há mais de seis meses foram retirados” das praças da Avenida e da CP, “uma vez que ainda é um serviço muito utilizado, sobretudo pelos mais idosos para pedir serviços”.

Existem, atualmente, cerca de três dezenas de taxistas em atividade na cidade.

A última reunião com a Câmara foi há cerca de um ano, embora tivesse sido prometida um encontro “para outubro do ano passado, para dar mais ideias sobre as obras da Avenida”.

(em atualização)

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