Aveiro / Ponte-Praça: Bloco considera que o espaço público não deve ser privatizado

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Bloco de Esquerda.

O Bloco de Esquerda aproveita a reabertura da Ponte-Praça e do Rossio, sob o pretexto da celebração da passagem de ano, para fazer um balanço desta peça central da política de requalificação urbanística do executivo liderado por Ribau Esteves.

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Para o Bloco de Esquerda, esta requalificação é paradigmática da abordagem elitista à gestão do urbanismo e do espaço público que orienta o executivo municipal PSD/CDS. Em causa está o facto de que a peça artística planeada para adornar a Ponte-Praça, por virtude do seu posicionamento, ser apenas desfrutável mediante o pagamento de uma viagem de moliceiro. Por outras palavras, esta é uma obra de arte paga pelo erário público para ser vista em exclusivo pelo turismo que paga bilhete.

Esta requalificação, insere-se, portanto, numa visão mais alargada de construção urbana onde o investimento público é para benefício de alguns, no caso dos operadores turísticos. Para o Bloco de Esquerda tem sido esta mesma visão marcadamente ideológica que tem orientado as opções urbanísticas do executivo municipal PSD/CDS.

O Bloco de Esquerda condena esta opção que segue uma lógica de privatização do espaço público. O erário público e a gestão urbanística devem estar orientados para a criação de espaço público vocacionado para o usufruto de todos e não para a sua privatização em proveito de poucos.

O Bloco defende a intervenção no espaço público, com espaços de lazer e usufruto público e com obras de arte em exibição para todos.

Bloco de Esquerda

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