Aveiro, Paços de Concelho.

Depois da entrevista publicada em NotíciasdeAveiro.pt em que perspetivou como “muito menos difícil negociar com Alberto Souto a aplicação de alguns nossos compromissos”, Diogo Machado, candidato do Chega, apressou-se a desferir um ‘ataque ‘ ao candidato do PS, recuperando o passado enquanto presidente da Câmara (1997-2005). Uma recandidatura que, denunciou Diogo Machado, procurou apoio do Bloco de Esquerda.

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Aveiro: “É muito menos difícil negociar com Alberto Souto a aplicação de alguns nossos compromissos” – Diogo Machado, candidato do Chega

“Querem, os Aveirenses, o regresso da dívida que congelou o futuro?”, questionou o cabeça de lista do Chega, pondo em causa, também, mérito de obras reclamadas pelo ex-autarca por “falta de respeito permanente pela obra e pela memória do autarca visionário que foi Girão Pereira”, nos tempos da liderança do CDS.

Diogo Machado recorda, também, obras polémicas de Alberto Souto apresentadas no legado socialista: “E é disso que devemos falar quando, numa tentativa de redenção evidente, se apresenta a eleições novamente, com um conjunto de ideias às quais chama “programa”, que são o grave prenúncio de um novo desastre financeiro, de uma bancarrota anunciada, de um filme já visto”, escreve, questionando, ainda, os custos de algumas promessas eleitorais, como museus e parques de estacionamento subterrâneos.

O candidato do Chega retoma, igualmente, a dívida deixada pelos mandatos do PS, que chegou a ser apontada no valor de 250 milhões de euros.

“Um post pejado de falsidades. Eu sei bem que é a prática do Chega. Comigo, porém, serão sempre denunciadas”, respondeu, entretanto, Alberto Souto, recusando, antes de mais, a alegada falta de respeito com a herança do CDS e de Girão Pereira, lembrando que atribuiu ao falecido edil a Medalha de Ouro da Cidade.

Recusa responsabilidades pelo impacto da obra do estacionamento da Praça Marquês de Pombal no comércio local e, no regresso à atualidade, diz ser “redondamente falso” aproximações ao BE.  Mais uma vez, Alberto Souto diz ser “falso” que valor da dívida avançado pela Inspeção Geral das Finanças era de 250 milhões de euros, mas 162 milhões de euros. O candidato explica os planos para os sete museus propostos e ainda os estacionamentos novos.

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