
“Não vale a pena ser capital do que quer que seja, se fomos apenas um agente importador de produtos culturais de qualidade assim assim, que desconsiderou os recursos locais, reduzidos a figurantes sem voz”. Alberto Souto advoga mudanças no rumo da atividade cultural da Câmara.
Depois de ter submetido a cultura a debate, o candidato do PS retoma o tema concretizando mais um conjunto alargado de propostas dominicais. Uma cultura assumida também como “elemento de identidade e produto turístico”.
A “estratégia”, defende Alberto Souto, deverá “valorizar” os agentes locais, acolhendo outras propostas nacionais e internacionais “de qualidade”, de oferta diversificada e aberta à Universidade de Aveiro.
Um município que “não impõe um tipo de cultura e de gosto” mas “cria oportunidades para que todas se exprimam.”
Nos espaços culturais, o candidato do PS diz que “Aveiro tem lacunas, espaços subutilizados e outros a necessitar de requalificação”.
Assim, “no quadro do pavilhão multiusos adjudicado pelo atual executivo”, propõe “reformular todo o projecto pr forma a que seja garantida polivalência para espetáculos de média dimensão (5 mil pessoas)”, promover o estádio e espaço envolvente “como recinto para grandes concertos rock”.
A aposta em novos espaços deverá abranger as freguesias, como um centro cultural em S. Bernardo.
Alberto Souto defende que a Câmara dever “autorizar os artistas de Rua, definindo os locais”.
Ponderar destino da antiga biblioteca
Ainda nos equipamentos, é colocado em causa o destino da antiga biblioteca, destinada a museu da bienal cerâmica, sendo de “ponderar adaptá-lo para sede das associações que foram desalojadas do Edifício Távora.”
Quanto à programação cultural, que classifica como “circunstancial e profusa”, deverá ser “avaliada anualmente”, remetendo para outro momento propostas para além das já divulgadas onde surgem eventos que têm sido apostas municipais.
A criação de Festival musical inter-cultural e étnico e as’Conferências do Futuro, com periodicidade anual merecem também referência.
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