Aveirense apresenta ‘Ciclo de Cinema Temático: Cultura e Sustentabilidade’

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Teatro Aveirense.

No âmbito do ‘Ciclo de Cinema Temático: Cultura e Sustentabilidade’, esta terça-feira dia 24, pelas 21:30, o Teatro Aveirense estreia a segunda curta metragem deste ciclo. A sessão é complementada por três curtas-metragens históricas, numa parceria com a Cinemateca Portuguesa.

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“Para Lá da Porta”, de Carolina D’Antas, foi rodado em Aveiro e na praia de São Jacinto. Protagonizado por Eloy Monteiro e Marina Leonardo, no filme a agorafobia toma conta do velho Antero. A sua casa está marcada para ir abaixo e Estefânia, a sua esposa, deixou-o já há bastantes anos. Inesperadamente a cidade é agora o espaço de confronto entre o passado e um presente sem tempo.

A estreia do filme conta com a presença da realizadora, dos atores e da equipa da Plano Obrigatório. O filme “Para Lá da Porta” é uma coprodução da Plano Obrigatório com a Filmógrafo (Avanca) e Pasajes Invisibles (Madrid), tendo contado com o apoio do ICA | Ministério da Cultura, para além do Município de Aveiro, integrando o AVEIRO 2024 – Capital Portuguesa da Cultura.

Completando a noite cinematográfica, será exibido o filme “Aveiro” (1952) de Perdigão Queiroga, e “Num Mar de Moliço” (1966) de Alfredo Tropa e “Crónica do Esforço Perdido” (1967) de António de Macedo, obras escolhidas para assinalar o foco em Cultura e Sustentabilidade que marcam os segundos três meses do AVEIRO 2024.

O primeiro filme, com grande pendor etnográfico, retrata a cidade de Aveiro, pela câmara do cineasta Perdigão Queiroga.

“Num Mar de Moliço” é uma obra do cineasta Alfredo Tropa, que foi um apaixonado pela Ria de Aveiro. O documentário é sobre a crise que afetou a apanha do moliço na Ria. A emigração como uma das causas para a decadência da atividade, a partir do momento em que o progresso e a nova realidade industrial empurraram os moliceiros para países como os Estados Unidos da América.

Por último será exibido “Crónica do Esforço Perdido” de António de Macedo. Um filme sobre as condições de trabalho e os estilos de vida atuais que tendem a causar fadiga. Segundo o filme, é sensato adotar estilos de vida mais naturais e praticar exercícios de pausa especialmente concebidos para aumentar o bem-estar dos trabalhadores e diminuir os acidentes industriais.

A exibição destes filmes é uma curadoria da Plano Obrigatório com o apoio do ICA e Cinemateca Portuguesa do Ministério da Cultura, para além do Município de Aveiro e do Teatro Aveirense.

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