Área de acolhimento empresarial da Gafanha de Aquém não pode ser parque de oficinas

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Eduardo Conde, PS de Ílhavo.
Comercio 780

Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, Eduardo Conde, Sérgio Lopes e Sara Pinho, manifestaram em recente reunião da Câmara Municipal de Ílhavo o seu apoio à iniciativa da maioria PSD de lançamento da empreitada de construção da Área de Acolhimento Empresarial da Gafanha de Aquém, iniciativa sucessivamente adiada na última década.

Sublinharam, no entanto, que aquela área deve constituir-se como um parque de acolhimento de empresas de nova geração e que a inexistência de área de serviços sociais é uma debilidade que deve ser corrigida.

Eduardo Conde defendeu que aquela área de acolhimento empresarial não deve reduzir-se a mais uma zona industrial com lotes de menor dimensão, antes sim deve ser um parque empresarial que acolha empresas ligadas às novas tecnologias, aproveitando eventuais dinâmicas geradas pelo Parque de Ciência e Inovação, e gerando emprego mais qualificado que fixe em Ílhavo novas oportunidades de negócio.

O PS assevera que se a Câmara não tiver uma postura actualizada na captação de novos investimentos, o Município desperdiçará a oportunidade de aproveitamento da instalação do PCI em Ílhavo, perderá a instalação de novas empresas e empregos para outros municípios. Nesse cenário, o investimento nesta nova área empresarial resultará inconsequente.

Eduardo Conde afirmou que “não deve deixar-se perverter aquela área com outro tipo de utilização, transformando o espaço num aglomerado de serralharias e oficinas ou um entreposto comercial, porque dessa tipologia de empresas já o Município está servido”.

Eduardo Conde lembrou ainda que a inexistência de lotes destinados à implantação de serviços sociais – restaurantes, infantários, entre outros – erro já antes cometido na Zona industrial da Mota, dificulta a atratividade daquela área empresarial e prejudica o Município.


PS de Ílhavo

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