Criptomoeadas.

A criptomoeda ganha espaço como meio de pagamento, ferramenta de transferência e opção de diversificação financeira

O Bitcoin, lançado em 2009 como a primeira criptomoeda do mundo, conquistou popularidade sobretudo como activo de investimento. No entanto, a sua utilização vai muito além da simples valorização financeira.

Nos últimos anos, Portugal e outros países europeus têm assistido à expansão de aplicações práticas da moeda digital, permitindo que investidores e consumidores explorem esta tecnologia de forma funcional, segura e acessível.

Meio de pagamento

Um dos usos mais comuns do Bitcoin fora do mercado de investimentos é como meio de pagamento. Empresas de diversos sectores, desde lojas físicas até plataformas online, começaram a aceitar criptomoedas para compras de produtos e serviços.

Esta adopção crescente é impulsionada por transacções rápidas, segurança criptográfica e taxas competitivas em comparação com métodos tradicionais de pagamento internacional. Para os consumidores, representa uma alternativa prática e eficiente, especialmente para compras internacionais sem necessidade de conversão cambial convencional.

Transferências internacionais

Outra aplicação relevante é a utilização do Bitcoin em transferências internacionais. A criptomoeda permite enviar fundos para qualquer parte do mundo de forma ágil, com custos inferiores aos das remessas bancárias tradicionais.

Além disso, o processo dispensa intermediários financeiros, o que reduz a burocracia e proporciona maior controlo sobre as operações. Investidores portugueses e brasileiros, por exemplo, têm adoptado esta modalidade para enviar valores entre países de forma rápida e fiável.

Diversificação financeira

O Bitcoin também se afirma como instrumento de diversificação financeira dentro de uma carteira mais abrangente. Mesmo que não seja adquirido com o objectivo exclusivo de valorização, mantê-lo como reserva de valor digital oferece protecção parcial contra flutuações de moedas locais e instabilidades económicas. Esta característica reforça o papel da criptomoeda como ferramenta estratégica de planeamento financeiro, indo além do ganho especulativo.

Plataformas DeFi

Além disso, o Bitcoin é utilizado em serviços financeiros descentralizados (DeFi). As plataformas DeFi permitem empréstimos, financiamentos e staking com Bitcoin e outros activos digitais.

Estes serviços oferecem rendimento passivo, possibilidade de liquidez e integração com contratos inteligentes, ampliando o leque de utilidades da criptomoeda. Para investidores que pretendem explorar inovação tecnológica, o DeFi representa uma oportunidade de multiplicar utilidade sem depender exclusivamente da valorização do preço do Bitcoin.

Pagamentos recorrentes e assinaturas

O uso do Bitcoin também se manifesta em pagamentos recorrentes e assinaturas. Algumas plataformas oferecem a opção de pagar serviços como alojamento digital, streaming e softwares através da criptomoeda. Isto evidencia a evolução do Bitcoin de um activo volátil para um meio de troca funcional, adaptado às necessidades do consumidor moderno.

Atenção à segurança digital

Apesar das vantagens, o uso prático do Bitcoin exige atenção à segurança digital. É fundamental utilizar carteiras digitais fiáveis, activar a autenticação de dois factores e escolher plataformas regulamentadas para realizar transacções. A volatilidade do mercado e a ausência de garantias tradicionais tornam estas precauções essenciais para proteger os activos e assegurar operações seguras.

A crescente adopção do Bitcoin no quotidiano demonstra que a criptomoeda vai muito além do investimento especulativo. Desde pagamentos internacionais até serviços financeiros inovadores, a moeda digital revela-se versátil e capaz de integrar-se na rotina financeira de indivíduos e empresas.

Publicidade, serviços e donativos

» Pode ativar rapidamente campanhas promocionais, assim como requisitar outros serviços em NotíciasdeAveiro.pt.

Aceder a plataforma online.

O Notícias de Aveiro tem canais próprios para informação não jornalística como é o caso deste artigo »» ler estatuto editorial.