Precipitação intensa, ventos fortes e agitação marítima conduzem, não raro, a derrocada de terras que não estejam devidamente protegidas, pondo em risco pessoas e bens.
A existência de taludes inseguros, que podem ceder em condições climatéricas adversas, podem provocar inundações em vias e habitações, que a construção de gabiões pode ajudar a prevenir.
Durante temporais as derrocadas são imprevisíveis, mas em locais considerados sensíveis uma adequada estabilização pode ajudar a prevenir a ocorrência de acidentes graves, por vezes ate fatais para pessoas.
Os chamados ‘movimentos de massa em vertentes’ designam um conjunto de fenómenos de rutura e movimento de grandes quantidades de terras ou rocha, ocorrendo ao longo de um talude ou vertente cuja origem pode ter diversas causas: alterações na cobertura vegetal e de drenagem, a criação de aterros e desaterros, a utilização urbana de espaços geotécnicos com menor qualificação, excesso de urbanização/ infraestruturação e a ocupação excessiva do subsosolo.
Os municípios chamam a sim obras para acautelar o risco de derrocada, lançando empreitadas de requalificação e estabilização de taludes, sobretudo os que suportam bermas de estradas ou de casas próximas das investidas marítima e fluviais. Os privados também não devem descurar os seus próprios terrenos.
Depois dos incêndios de verão, por exemplo, existe maior perigo de derrocadas, o que gera sempre preocupação nas povoações mais afetadas. A queda de terra e sedimentos em zonas de maior declive pode colocar em risco habitações e pessoas.
Em caso de chuvas, há a possibilidade de inundações e deslizamentos de terra e a Proteção Civil lança avisos para cuidado redobrado ou a execução de obras de reforço.
As áreas ardidas perdem a capacidade de infiltração, bem como a vegetação, que, juntamente com o manto de cinzas, tornam os solos impermeáveis. Em zonas de declive, existe a possibilidade de ocorrência de derrocadas.
A Agência Portuguesa do Ambiente faz um levantamento das situações de risco após cada verão de incêndios, sendo necessário seguir os alertas de intervenção.
Os designados muros com revestimento de gabiões, que podem ser encontrados em Mallas Galbis, revelam-se eficazes para a contenção e ornamentação, sejam em obras de defesa marítima, regularização de taludes, contra queda de blocos de pedras ou mesmo a correção de linhas de água.
A versatilidade e resistência aconselha o recurso aos muros de gabiões de pedra na estabilização de taludes, que podem ser erguidos com diferentes tipos de materiais, habitualmente em malha preenchida com pedras, adaptando-se á morfologia do terreno e com a necessária drenagem de águas.
Projetistas, arquitectos e construtores destacam a utilização destes materiais pela grande resistência, mesmo em condições adversas, além de ser uma estrutura extremamente flexível.
A permeabilidade alivia tensões importantes que se acumulam por detrás das paredes da estrutura de contenção, devido à acumulação de água.
Os peritos também apreciam a capacidade das estruturas de gabiões para actuarem como barreiras acústicas e a sua integração perfeita na paisagem circundante.
Vantagens do uso de muros de gabiões de pedra
- Criação de estruturas rígidas ou semi-rígidas com respeito pelo ambiente e garantindo poupança económica significativa;
- Sem necessidade de fundações, é adaptável, fácil de desenhar, ecológico e durável;
- Estrutura modular que permite adaptar-se a diferentes tipos de terrenos e superfícies;
- Instalação é rápida e fácil;
- Sem impacto visual relevante, sendo ideais para utilização em áreas urbanas e paisagísticas;
- Ideais para utilização na proteção das margens dos rios e cursos de água.
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