
Um homem de 56 anos, atualmente detido, começou a ser julgado, esta segunda-feira, no Tribunal de Aveiro, por três crimes de incêndio florestal que ocorreram no concelho de Aveiro a 16 agosto de 2023 e em setembro de 2024. Após conferenciar com a advogada de defesa, o arguido remeteu-se ao silêncio.
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O homem foi detido a 16 de setembro do ano passado, domingo, por suspeita de crime de incêndio florestal ocorrido na madrugada em Cacia, concelho de Aveiro.
Segundo a Polícia Judiciária informou na altura, o incêndio foi provocado com recurso a chama direta, tendo ocorrido numa zona de extensa mancha florestal, onde nas proximidades se encontravam várias habitações e instalações industriais. E só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate do mesmo”..
O indivíduo também é suspeito de, num passado recente, ter ateado, nas proximidades, pelo menos outros dois fogos (Monte do Paço e em Mataduços).
Na altura, não foi possível determinar “qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática” dos crimes.
Vizinho viu arguido com jerricãs
O tribunal iniciou a chamada das testemunhas arroladas pelo Ministério Público, tendo ouvido um vizinho do arguido de quem partiu o alerta do fogo florestal na zona de Cacia. Sabendo da sua “má fama’, seguiu-o de carro depois de vê-lo passar na rua com dois jerricãs na bicicleta. Pouco depois, deu com um foco de incêndio nas imediações.
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