O executivo deu ‘luz verde’, esta quinta-feira, na sua reunião pública, à adjudicação da obra de prolongamento do canal de São Roque por um valor 2/3 abaixo do preço base. Acabou por ser entregue 1,93 milhões de euros (o preço base era de 3 milhões de euros).
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Ribau Esteves, líder da edilidade, deu conta de um concurso “disputado” que acabou por ter como desfecho a entrega da obra a um empreiteiro já com trabalho no concelho, mas nem sempre do agrado, por incumprimento de prazos.
Fernando Nogueira, do PS, aproveitou para relembrar o apoio à expansão do canal, que já estava há muito prevista, justificando a abstenção “para sinalizar” algumas reservas quanto “à envolvente da obra” por “falta de definição” das condições de ocupação da urbanização privada envolvida no projeto, nomeadamente valor das parcelas a permutar, o que vai ser construído e o museu previsto.
O presidente da Câmara relembrou que a obra avançar na sequência de “compromissos” assumidos há vários anos com os proprietários da antiga fábrica Vitasal, que inclua troca de terrenos.
Além disso, “é importante para cumprir múltiplos objetivos, nomeadamente armazenar água dos canais da cidade. É um antigo compromisso com a Vitasal no âmbito da urbanização que já passou por três presidentes de Câmara. É útil para a urbanização ? É, mas também para outros objetivos”, referiu.
Pavilhão-Oficina adjudicado por 21 milhões de euros
A Câmara aprovou também a empreitada de construção do chamado Pavilhão-Oficina, que tem localização prevista para uma zona do parque de estacionamento contíguo ao estádio municipal.
Só ao terceiro concurso público foi possível encontrar empreiteiro, com a obra do novo equipamento desportivo a ser adjudicada por cerca de 21 milhões de euros, sendo o prazo de execução de 540 dias previsivelmente.
Os vereadores do PS votaram contra a proposta de adjudicação, reafirmando, assim, as reservas já colocadas em relação ao projeto.
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Reabilitação do edifício do Parque de Feiras sofre revés
Já a reabilitação do edifício do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro poderá sofrer atrasos. O executivo aprovou uma caducidade de ajudicação por falta de garantias bancárias da empresa a quem a obra foi adjudicada.
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Trabalhos complementares no mercado de Santiago
O executivo analisou, ainda, o processo dos trabalhos complementares estruturais necessários para retomar a requalificação do mercado de Santiago. Existe já solução técnica definida e o orçamento está praticamente elaborado. Avança, por agora, a primeira parte dos trabalhos complementares para resolver os problemas que surgiram. Ao todo, a intervenção deverá rondar meio milhão de euros.
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