
O homem de 46 anos acusado de matar a esposa e desfazer-se do cadáver, que foi encontrado parcialmente enterrado num pinhal, em Vagos, remeteu-se ao silêncio no início do julgamento, esta terça-feira, no Tribunal de Aveiro.
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“Por agora não quero falar”, limitou-se a declarar o arguido, natural da Venezuela, a mesma nacionalidade da falecida.
O tribunal passou, imediatamente, a ouvir as testemunhas arroladas, começando por elementos da Polícia Judiciária de Aveiro que estiveram envolvidos na investigação do presumível homicídio que teve início com um alerta de desaparecimento da mulher de 36 anos.
De acordo com um inspetor, o arguido apresentou “contradições” nos depoimentos quando foi ouvido. Inicialmente alegou que teria sido surpreendido pela mulher de faca em punho e esta acabaria por se atingir a si própria. Mas confrontado com as zonas dos ferimentos fatais acabaria mesmo por “assumir” a autoria dos esfaqueamentos e indicou o local onde ocultara o cadáver.
Entre outros indícios, a PJ detetou no telemóvel do acusado pesquisa de informação de “como apagar localização de telemóvel”. Foi considerado “estranho”, ainda, que tenham sido mudados tapetes e piso na residência do casal quando a prioridade do marido deveria ser procurar a esposa, de 36 anos.
Segundo o Ministério Público, a 14 de agosto de 2024, quando a vítima estava no interior do quarto na residência, a fazer uma mala de viagem, prevendo abandonar aquela residência, por ter decidido separar-se do marido, “este entrou no quarto” empunhando uma faca de cozinha, e “desferiu diversos golpes nas costas. A investigação policial apurou que o arguido conduziu em direção a uma zona florestal onde enterrou o cadáver.
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